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TEATRO DA VERTIGEM

SOBRE O GRUPO

O grupo Teatro da Vertigem, criado em 1992 na cidade de São Paulo, desenvolve um trabalho artístico a partir de elementos característicos, que vão desde a utilização de espaços não convencionais da cidade, passando pela criação de espetáculos a partir do depoimento pessoal de seus integrantes e de um processo colaborativo entre atores, dramaturgo, diretor e outros criadores, até a pesquisa sobre os processos de interferência na perceção do espetador.

Entre os espetáculos da trajetória do grupo estão "O Paraíso Perdido", de 1992, encenado na Igreja Santa Ifigênia; "O Livro de Jó", no Hospital Humberto Primo, em 1995; "Apocalipse 1,11" (2000), no antigo Presídio do Hipódromo; a Trilogia Bíblica, apresentada na íntegra em 2002; a residência artística na Casa Nº1, numa parceria entre o Patrimônio Histórico, a Secretaria Municipal de Cultura e o grupo, em 2003, que serviu de ponto de partida para o projeto seguinte: BR-3. 

Em 2013, o grupo comemorou seu 21º aniversário com o projeto "21 Vertigem 21", que também levou à Praça das Artes exibições gratuitas de diversos filmes dos espetáculos do grupo. Em 2014, o diretor Antônio Araújo, a convite do Villes en Scène, estreou o espetáculo "Dizer o que você não pensa em línguas que você não fala" com o Teatro da Vertigem, produzido pelo Teatro Nacional da Bélgica e o Festival de Avignon, realizado no antigo prédio da Bolsa de Valores de Bruxelas e em Avignon no Hôtel des Monnaies. Nesse mesmo ano, o grupo foi convidado a participar na 31ª Bienal de Arte de São Paulo, com a intervenção "A Última Palavra é a Penúltima 2.0". 

No início de 2015, o Teatro da Vertigem foi ao Festival Santiago a Mil, no Chile, e estreou "Patronato 999 metros", adaptado de "Bom Retiro 958 metros". No mesmo ano, o grupo estreou "O Filho", inspirado na obra Carta ao Pai, de Franz Kafka. Em agosto de 2017, estreou "Enquanto Ela Dormia". No ano em que a companhia completou 25 anos, foi lançado o livro "Teatro da Vertigem", com textos críticos de dramaturgos e pensadores que refletem sobre os modos e meios de criação do grupo.

Em 2020, o grupo realizou "Marcha à ré", uma performance-filme criada em colaboração com Nuno Ramos, comissionada pela 11ª Bienal de Berlim e filmada por Eryk Rocha, com a realização de uma intervenção artística site-specific em São Paulo. A partir de todo o material recolhido durante as filmagens, foi produzida a curta-metragem "Marcha à ré", que teve a sua estreia mundial na Bienal de Berlim, a 5 de setembro de 2020, e estreou no Brasil durante o Festival Internacional de Artes Cénicas Porto Alegre em Cena, a 21 de outubro de 2020.

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SHOW - AGROPEÇA In the middle of an arena that is sometimes a rodeo and sometimes the center of a ranch, the characters, at the dinner table or about to tame a fierce bull, face each other in an attempt to unravel a country that “ruminates” and at the same time “agonizes” in search of its own destiny. We don't know if what we're seeing is a representation of a cruel and conservative country, or if it's all part of an old children's fable that has somehow shaped the Brazilian imagination.

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