
Heterônimos Coletivos de Teatro
Em sua definição, heterônimo é um nome diferente, mas poderíamos lê‐lo como um nome outro, uma possibilidade outra, um princípio de alteridade; é a permissão que o autor dá à sua criação para que ela também se crie e crie para além dela – a ficção da ficção. Encontramos nesta designação um caminho, não uma limitação. Cada heterônimo que criamos não estabelece um princípio de identidade, mas uma linha de tradução de mundo, de pesquisa de criação artística. Dessa forma, o coletivo criado em 2012 se organiza pela vontade de não estabelecer uma identidade una de pesquisa, mas sim, de a cada projeto poder redefinir e repensar seus próprios caminhos, suas possibilidades de tradução. A pesquisa continuada do coletivo se baseia no princípio da mudança e não da manutenção.
Romeu e Julieta

O amor como ato de transgressão e luta é tema da montagem contemporânea de Romeu e Julieta: Obra-atentado em homenagem aos que morreram lutando”. “Essa obra poderia ser apenas sobre Romeu e Julieta. Mas são tempos sombrios, meus caros. A morte de vossas filhas e filhos não acalma mais o ódio de vossas famílias. Morrem muitas e muitos. Essa obra é por todos que já morreram vítimas do ódio das famílias. Em meio à guerra, podemos ver nascer pequenos amores-bomba. Tal é a transgressão do amor!”
Ficha Técnica:
Direção: Felipe Rocha
Elenco: Ametonyo Silva, Danilo Arrabal, Douglas Vendramini, Felipe Rocha, Giulia Castro, Laris Gabrianne, Lívia Souza, Marcela Grandolpho, Renan Ferreira, Marô Zamaro.
Dramaturgia: Heterônimos Coletivos de Teatro
Cenário: Felipe Rocha
Figurino: O grupo, criação coletiva.
Preparação Vocal: Marcela Grandolpho
Composição Musical: Giulia Castro
Iluminação: Maíra Nascimento
Sonoplastia: Renato Souza
Fotografia: Brendo Trolesi
Produção: Corpo Rastreado
Difusão: Corpo a Fora