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Flávia Pinheiro

Performer e coreógrafa, seus trabalhos envolvem o corpo em movimento em relação a diferentes dispositivos. Investiga as relações de força e poder do neoliberalismo hegemônico, corporeificadas pelo intensivo treinamento para o fim do mundo e os limites de resistência na criação de imagens, programas de performance, instalações, vídeos e intervenções urbanas com o um único objetivo: Dançar para não morrer!

Atualmente, investiga in vitro as bactérias no contexto insalubre da cidade do Recife: uma série de procedimentos de imagem e performance na luta contra os antibióticos.  Sua exposição “Abismos de um corpo que falha” premiada pelo Edital de Residências Artísticas da  Fundação Joaquim Nabuco FUNDAJ colapsou.  A artista insiste na distopia de hackear a existência.

Antílope

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Em estado de dança. Animal fabuloso em fuga constante. Musculatura poderosa dos membros inferiores. Movimento sublime em alta velocidade. Sempre com medo mesmo em manada. Sobre a miséria da condição humana. Fugir, escapar, sobreviver.

Ficha Técnica 

Criação e performance: Flávia Pinheiro 

Programação e ruídos: Leandro Oliván 

Execução: João Guilherme 

Artista Sonoro: Yuri Bruscky 

Pesquisadores: Leandro Oliván e Flávia Pinheiro 

Coordenador da Pesquisa: Cláudio Lacerda 

Design Gráfico: Guilherme Luigi 

Desenhos: Renato Valle 

Produção: Flávia Pinheiro e Corpo Rastreado 

Foto: Amanda Pietra

Difusão: Corpo a Fora

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MIMOSA

é um espetáculo de dança a solo em colaboração com plantas mimosa pudica. As mimosas em particular são

escolhidas pela sua reação única ao toque. Ambos vimos do Sul Global e ambos experimentámos sensações mistas de "toque

e não me toques", sensações mistas de violência, prazer e consentimento. A Mimosa também está repleta de

referências sugestivas: o nome da mimosa tem origem na taxonomia sexual das plantas do botânico Carl Linnaeus,

O nome mimosa tem origem na taxonomia sexual das plantas do botânico Carl Linnaeus, sendo que "pudica" engloba tanto os órgãos sexuais externos como conotações de timidez ou modéstia. No poema de Erasmus

Darwin, em 1789, no poema "The Loves of the Plants", esta planta é comparada com as notórias escapadelas sexuais do botânico Joseph Banks durante os seus encontros tropicais.

A planta mimosa lembra-se e é capaz de dobrar rapidamente as suas folhas quando sente perigo. Recentemente, a ciência

recentemente, a investigação científica mostra como as plantas mimosa deixaram de fechar as suas folhas, "fingindo-se de mortas" depois de serem tocadas repetidamente

por visitantes em estufas. Aprenderam que a perturbação não tinha consequências prejudiciais reais. Partindo

deste facto, este projeto envolve diferentes práticas de recordar, aprender e esquecer através do toque

experiências com a mimosa.

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Bactéria Magnífica

The Magnificent Bacteria is a performance that pays a tribute to the bacterial life - one that infects, that lives freely, that reshapes its surroundings, and is, in other words, alive. Antibiotics is thus a complete opposite - it is what kills and annihilates and makes life impossible. These two metaphors are the foundation of The Magnificent Bacteria.

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